Crítica slide 1: As imagens do objeto com luz e sombra ficaram muito interessantes em que, mesmo com 3 imagens, não é possível identificar o objeto por completo, dando uma sensação de mistério e foco nas sombras produzidas. Os tons de cinza são bem parecidos em todas as imagens, o que deixa a composição harmônica e sem muito contraste. O posicionamento das imagens no slide também trazem uma simetria ao estarem todas do mesmo tamanho, sem margens e a foto 2 equidistante da 1 e 3. Nas imagens da direita percebe-se figuras triangulares, enquanto na primeira imagem não há formas geométricas bem definidas. Na primeira imagem há um elemento branco na parte superior, parecido com um risco, que se destaca na imagem e não conversa muito bem com os outros elementos. A parte direita dessa imagem é mais escura, a sombra se misturando com o objeto de uma forma interessante, em que gera dúvida sobre onde a sombra começa. Já na segunda imagem (no canto superior direito do slide) o olhar vai diretamente para o triângulo posicionado no centro-esquerda, em que a lateral esquerda está paralela ao triângulo mais escuro da quina superior esquerda da foto. Porém essa ideia de continuidade se perde um pouco nas pontas inferiores do triângulo central, já que uma está cortada da imagem e a outra tampada por outra parte do papel. Na terceira imagem o foco está no lado direito que contém parte do objeto de papel em formato de triângulos e sua sombra distorcida. Novamente a quina dos triângulos é cortada das imagens o que gera um pequeno desconforto de enquadramento, já que sobra uma parte vazia muito grande no lado esquerdo e centro. As sombras estão posicionadas de um modo que aparecem no plano horizontal e vertical, dando uma noção de espacialidade e profundidade à fotografia. Além disso, o objeto não apresenta nenhuma parte amassada, o que contribui ainda mais com essa sensação de suavidade das imagens, que também não tem sombras muito escuras.
Crítica slide 2: As 3 imagens conversam muito bem entre si, onde todas têm foco na sombras geradas pelo objeto. O fato de estarem posicionadas juntas no slide, sem espaço entre elas, contribui para a sensação de continuidade, e num primeiro instante dúvida sobre quantas imagens são. O ponto de luz no lado direito da primeira imagem se junta com a parte branca esquerda da segunda imagem, reforçando essa ideia de continuidade e também se torna o foco do slide, já que se contrasta com o fundo preto. Na primeira foto os elementos estão bem distribuídos, mas a luz estourada tira um pouco o foco da sombra e do próprio objeto. Algumas tiras pretas geram dúvida de se foi usado um efeito negativo em parte da imagem ou se é apenas sombra da tira de papel por estar contra a luz. Já na segunda imagem o formato da sombra se repete quase como uma estampa ou rede. Esse aspecto de simetria é interrompido apenas no canto esquerdo onde a luz branca está mais forte. Na terceira imagem as listras da sombra saem do mesmo ponto que as da segunda foto, como se estivessem unidas num mesmo ponto de origem. Além disso, a listra que está no canto superior esquerdo se junta com a sombra da imagem do meio como se fosse uma curva que ultrapassa a segunda imagem. A sombra e o objeto se misturam na última imagem, dando um certo mistério para a composição da imagem. Porém, no canto inferior direito há um espaço branco triangular vazio, que se destaca um pouco do resto da fotografia e de certa forma quebra a harmonia. Num todo a composição do slide e das imagens ficou muito interessante, ao mesmo tempo que inicialmente parece ser um elemento só, com um tempo maior o olhar é atraído para diversos pontos distintos das fotos.
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